Nos últimos anos, o comércio eletrônico tem se destacado como um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira. Com um aumento significativo nas vendas online, que se acentuou especialmente após a pandemia de COVID-19, os consumidores passaram a incorporar definitivamente essa modalidade de compra em suas rotinas. Segundo dados de 2024, o e-commerce brasileiro cresceu cerca de 25% em relação ao ano anterior, representando um importante motor para o desenvolvimento econômico do país.
Entretanto, com a popularização das compras online, surgem também novos desafios, especialmente no que diz respeito à segurança digital. O aumento do comércio eletrônico tem sido acompanhado por um crescimento nos índices de cibercrime, o que levanta preocupações sobre a proteção de dados dos usuários e a integridade das transações financeiras.
Especialistas em segurança digital destacam a necessidade de investimento em tecnologias avançadas para combater fraudes e ataques cibernéticos. Marcos Silva, especialista em cibersegurança, comenta: "É imperativo que empresas de todos os tamanhos tomem medidas proativas para garantir a segurança dos seus sistemas e dados. A implementação de autenticação de dois fatores, o uso de criptografia de ponta e a realização de auditorias regulares são passos essenciais para mitigar riscos".
Adicionalmente, o governo brasileiro tem intensificado suas ações para regulamentar o setor e aumentar a proteção dos consumidores online. Em 2024, foi aprovada uma legislação que exige que empresas adotem medidas rígidas de segurança e notifiquem qualquer incidente de segurança cibernética dentro de 72 horas.
A maior conscientização sobre segurança entre consumidores e empresas pode ser um fator determinante para a confiança nas transações online e para o crescimento sustentado do setor. "A educação é fundamental. Consumidores que compreendem a importância de práticas seguras ao navegar online são mais capazes de protegerem-se contra potenciais ameaças", destaca Carla Moreira, analista de tendências de consumo.
Assim, o futuro do comércio eletrônico no Brasil parece promissor, mas requer um compromisso conjunto entre empresas, governo e consumidores para enfrentar os desafios impostos pela cibercriminalidade.


